Banalidades
É assim amor
que as horas passam
já se faz tarde hoje
para o amor
cansaço mortal
dos corpos limitados
bocejo de boa noite
dedos das mãos e dos pés
entrelaçados
aconchego de sonhos
em nuvens brancas
voar de penas fofas
É assim amor
no apressar da manhã
entre chávenas, copos
beijos fugazes
doce de morangos silvestres
amanhecer encantado
linhas de luz solar
pelas frestas das janelas
carteira e chave na mão
abraço e apalpão
um até já de malícia
É assim amor
que amanhecemos
brilhantes
percorremos as horas
cansados, incansáveis
nos descobrimos
foto de entardecer feliz
desejo de um nós comum
recheados de pecado
perdidos de paixão
em pequenas e grandes
banalidades
que as horas passam
já se faz tarde hoje
para o amor
cansaço mortal
dos corpos limitados
bocejo de boa noite
dedos das mãos e dos pés
entrelaçados
aconchego de sonhos
em nuvens brancas
voar de penas fofas
É assim amor
no apressar da manhã
entre chávenas, copos
beijos fugazes
doce de morangos silvestres
amanhecer encantado
linhas de luz solar
pelas frestas das janelas
carteira e chave na mão
abraço e apalpão
um até já de malícia
É assim amor
que amanhecemos
brilhantes
percorremos as horas
cansados, incansáveis
nos descobrimos
foto de entardecer feliz
desejo de um nós comum
recheados de pecado
perdidos de paixão
em pequenas e grandes
banalidades
26 Comments:
A rotina ou seja lá o que for, de vez em quando, faz-nos sentir assim, leva-nos a um desprendimento que...«Às vezes...»
É assim, que se pode viver. Bj
São essas "pequenas" banalidades que ajudam a preencher as nossas vidas e nos fazem sentir mais seguros!!!
Bonito poema gostei imenso!
Enquanto essas "banalidades" forem saborosas e saboreadas e não se tornarem rotina em que não reparas, são referências que permitem dar ao amor a plenitude. Beijos
... é assim o amor! Mas quem é que não sente um secreto desejo de quebrar as ritinas???
Beijinhos
"Percorremos as horas cansadas"... vivendo só para amar...
Beijinhos.
O amor é sempre assim, e quer-se imprevisível, sob pena de ir murchando. Beijinho, Betty :-)
nada banal a cumplicidade de um "apalpão de malícia"!
quem os não tiver (ou der!) mal sabe o que perde!
gosto da tua poesia eivada de quotidiano! mto bonita!
beijos
DonBadalo
banalidades em coisas tão... boas!
Manter no meio das banalidades do dia-a-dia essa chama e ficar ainda "perdidos de paixão" é que é difícil. Mas desejável :) bjs
Está deliciosamente descrito... beijinhos
Simplesmente encantador. Bjinhos
é isso querida...
o amor que nos enche, nos invade, noa faz mais bonitos e felizes.
te beijo
Nefertari
Podem ser banalidades, mas são estas banalidades que dão cor à vida :)
beijinhos
*A
São essas banalidades que constroem uma história! Um grande beijo Betty! Uma inspiração ler-te*
DL- Eu sei lá
http://euseila.blogs.sapo.pt
É amor com certeza :-)
gostei do que escreves-te, mas o automatico blog manda-me para a janela da desfolhada, de que também gosto...tudo bem! força Oeiras - estou em Carcavelos bj cpfeio (podiam ser mais)...
O amor nunca é uma banalidade...
Falas de um quotidiano onde divisamos, sempre presente, o amor. Banalidades? Se o são, saudemos essas grandiosas banalidades! :-)
Dora
www.atrasdaporta.blogs.sapo.pt
Pequenas e grandes banalidades...que assim seja e continue a ser:) aflores/ailaife blog
http://boxofficedocinema.blogs.sapo.pt/
A minha é que é banal!
b
Adorei :) . Muito bem eheh. O amor pode demonstrar-se em todos os momentos :b . Beijinhos.
Banalidades....cheias de cor azul.
Betty, carregado de experiência este poema, sugere muitos anos de vivência a dois, ou não. Bonito sem dúvida. Aguardo uma visita tua em Delírios Ascii, meu novo território, e que considero diferente do usual. Beijocas.
qual banalidades qual quê...
Um amigo meu costuma dizer que o amor é para ser usado. Concordo : o amor está nos pequenos gestos do dia a dia também. Na cumplicidade, no dizer sem falar, nas pequenas coisas.
Um beijinho.
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